sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A menina feliz

Era uma vez uma menina muito pequenina que vivia com a avó numa vivenda muito bonita com quintal. O quintal era grande, luminoso, tinha lindas flores e tinha muitas árvores. Numa palavra, era um quintal verde. A casa era branca e tinha algumas partes de madeira. Por dentro a casa era toda forrada com papel de parede bege, ou rosa velho. A cozinha era grande e muito simples, mas estava cheia de artigos interessantes, a sala era pequena e também muito simples, aliás, toda a casa era simples mas muito calma e bonita. Os quartos de dormir eram enfeitados com lindos candeeiros e tinham apenas uma cama, uma mesa-de-cabeceira, alguns brinquedos antigos e um tapete. Quase toda a casa estava decorada com plantas e flores que tanto a avó como a menina adoravam. A menina pequenina, desde que nascera que era criada naquele ambiente, por isso estava habituada a tudo: ao jardim, à avó, à casa, ao gato da avó (Garfield), e até tinha dado nomes a algumas flores. A menina gostava muito de estar no jardim da avó a falar com as árvores, mas especialmente a andar num velho baloiço de madeira pintado de branco e de azul. Passava lá horas, e enquanto a avó estava na sala a tricotar, sentada na sua cadeira de baloiço, ouvia as conversas da menina com as árvores, e dizia baixinho para si mesma: «Ela é igualzinha a mim!». A relação entre a menina e a avó era boa. Davam-se as duas muito bem, às vezes a menina até ajudava a avó a preparar um bolo. Eram grandes amigas. A menina às vezes brincava com a avó no quintal. As duas jogavam às cartas e andavam no baloiço da menina. Ambas eram felizes juntas. Em relação ao Garfield, não há muito a dizer: era um gato gordo, malhado, e tinha o pêlo muito macio. Era simpático, preguiçoso e muito mansinho. A menina adorava-o, mas a avó tinha uma paixão pelo Garfield, considerava-o o melhor gato do mundo e passava algum tempo a tratar dele. O gato também gostava das duas, tanto da avó como da menina. Um dia quando a menina estava no jardim, começou a pensar na vida e para as suas amigas árvores disse: «Sou tão feliz!»

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