Na gruta, o feiticeiro acendeu uma tocha e disse: «Agarrem-se aos ombros uns dos ouros para não se perderem». Todos obedeceram e com o feiticeiro à frente chegaram a uma sala: tinha um ar antigo e um pouco assustador. No centro tinha uma mesa redonda e cheia de pó. Sobre ela existiam bastantes velas cheias de teias de aranha. A toda a volta da sala, havia tochas que se acenderam quando eles entraram, era uma sala que fazia eco. A única coisa que se ouvia era o bebé a chorar. A mãe tentou acalmá-lo, ele calou-se e o feiticeiro disse: «Sentem-se todos e oiçam-me. Isto é um assunto extremamente importante.» Depois abriu um mapa feito à mão em cima da mesa e continuou: «Vamos em primeiro lugar decidir quem vai entrar comigo no portal.» A criança começou a ficar muito inquieta, a mãe tentou segurá-la, mas o bebé estava com uma estranha força, conseguiu saltar do colo da mãe e começou a gatinhar a uma velocidade muito estranha, nunca ninguém tinha visto um bebé daquela idade a fazer tal coisa. A mãe do bebé, teve um comportamento que não se esperava da sua parte, começou a rir e a chorar ao mesmo tempo, dizendo: «Eu tinha razão, eu já sabia que tu eras especial, eu já o dizia há muito tempo, quando tu nasceste eu disse-te!» Ninguém estava à espera e por isso todos ficaram admirados, menos o feiticeiro que já sabia de tudo. Depois do bebé acalmar, o feiticeiro continuou: «Bem, como eu estava a dizer, já escolhi quem vai comigo e quem fica. Eu quero que tu, meu rapaz, me acompanhes. Também vou levar o bebé, e não se preocupem, ele está em boas mãos.»
A velha é que não gostou muito da ideia do bebé ir, mas não disse nada, porque o feiticeiro sabia o que estava a fazer. No entanto a mãe encorajou o feiticeiro a levar o bebé.
Continua...
A velha é que não gostou muito da ideia do bebé ir, mas não disse nada, porque o feiticeiro sabia o que estava a fazer. No entanto a mãe encorajou o feiticeiro a levar o bebé.
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